terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Amor não correspondido - Parte 02

Acho que se alguém que me conhecesse bem, lê-se meu post anterior, com toda certeza riria. Não pelo conteúdo do post, mas por saber que eu não sou menina de apenas um amor, e no entanto vejo-me "perdidamente" apaixonada. Grande ironia do destino (risos). Mas todos sabem que um dia, mesmo aquele que não amou, amará e o perigo e justamente este, o de amar alguém que nem ao menos sabe que ama. Triste. Mas infelizmente, uma realidade. Eu vivo uma situação com esta e sinto-me arrasada por dentro. Não sei se todos tem o mesmo sentimento que eu, em relação a isto, mas meu coração a cada dia dilacera. 
Eu poderia simplesmente dizer que isto é passageiro, mas não é! Sinto que esta "paixonite", mas do que qualquer outra é real. Real, porque sinto como se meu ar estivesse faltando. Sinto uma ansiedade crescente só em pensar em ver, meu amor secreto. A tensão é tanta quando vejo meu amor que dano a conversar sem parar. Pareço uma tagarela (risos). As vezes até penso que meu amor me nota, mas acho que é pura ilusão de um coração apaixonado. As vezes o coração prega estas peças na gente, mas acho também que isso faz parte da essência do amor. Se não houvesse o sofrimento, talvez nem mesmo fosse amor. Talvez não existisse o amor.
Quando se ama, sofre mesmo estando com a pessoa amada, pois as vezes em pequenas atitudes ferimos a pessoa que amamos. Mas o amor é isso. Sofrer e ainda assim querer amar ainda mais e profundamente.
Por isso que as melhores músicas, são feitas quando você esta em estado de tristeza. A dor por mais que seja triste, inspira os poetas e compositores.
Um bom exemplo de que inspira mesmo, é o caso do Vitor, da dupla Vitor e Léo, ele que compõe as músicas da dupla, mas sempre inspirado em sua desilusões amorosas ou decepções.
Os antigos rits composto por boêmios como Raul Seichas, Reginaldo Rossi, Agnaldo Raiol e Amado Batista, são exemplos vivos de que a tristeza inspira os românticos. Estes cantores nas décadas de 80 e 90 compôs rits que estouraram nas paradas de sucesso. Músicas estas que designavam sofrimento e dor de amor.
Poetas como Vinicius de Morais e Drumond de Andrade, são também inspirados em tristezas amorosas. E suas poesias são as mais belas e tristes. Diria até as mais belas que já tive o prazer de ler.
Eu como não sou cantora, pouco menos poeta, sofro em silêncio.
Mas o amor tem dessas coisas.
E o sofrimento faz parte da grande jogada do amor.
Quem poderia deixar de escolher amar, apenas para não sofrer?
Eu certamente que não.


Amo e não sou correspondida, e daí? Não me arrependo de amar. Me arrependeria se nunca tivesse este privilégio de amar.

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